segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MUNDO SUJO

O novo mundo, o de hoje, o que vivemos em conjunto, é um mundo de infortúnio, um complexo de ruínas pelo qual todos nós desejaríamos passar ao lado, se nos deixassem.
Muitos de nós foram hipnotizados, uns sem saberem outros porque buscam esse estado.
Todos nós ou quase todos temos sonhos. Sonhos que na sua grande maioria não se realizam e que por isso mesmo continuam a ser alavanca para novos sonhos. Mas quantos não há que os realizaram e voltaram a perder, muitos há que estiveram à beirinha de os tornar realidade e veio alguém que os enganou, que os ludibriou.
Sonhos de uma vida que foram por água abaixo.
Há neste momento mulhões de pessoas infelizes no mundo e milhares em Porugal. Gente que chora e que se desespera e alguns até se matam. Gente desesperada por não encontrar qualquer saída para o presente e para o futuro, gente que não aguenta e não tem a quem bater à porta.
Gente desiludida, com sonhos interrompidos, desfeitos mesmo, gente que só observa a morte daquilo que foi projectado.
Gente sem emprego que não tem para comer nem para dar comida a seus filhos.
Portugal, Grécia, Espanha fizeram a civilização, deram valores perenes ao mundo.
Claro que não fizemos parte da Revolução Industrial da Europa do Norte, mas também não é ela que salva ou salvou o mundo.
Fernando Pessoa disse que a latitude de Lisboa é sensivelmente a de Atenas, ora aí está...

1 comentário:

lua vagabunda disse...

há que inventar novas formas de estar, de fazer acontecer, de mudar... os que ainda podem, que ainda sobrevivem apesar de tudo. E a esses é obrigatório exigir q tb cuidem dos outros, dos q estão pior... os q já nem inventar conseguem.
Tempos tristes, sim!