Um dia PPC lembrou-se que queria ser Primeiro Ministro e resolve mascarar-se de PM. Corre, corre até que chega à frente do cortejo.

PPC (Pedro Passos Coelho para os amigos) falava de reputação na campanha eleitoral e com esta falta de jeito ou falta de lembrança, nem no meio dos seus semicírculos acaba. Que esbanjamento de retórica estes políticos usam.
Carregam o ar de sex-appeal e depois, basta-lhes uns meses e esvaziam a alma do povo de todas as esperanças. Mais valia proferirem menos palavras, quantas mais pronunciaram mais os estorvarão. Até os que votaram nele e não são estúpidos vêem, claramente, a desproporção existente entre as esperanças colocadas nas novas governanças e nos seus resultados exactos.
PPC, Sócrates, Louçã, Mário Soares, Cavaco Silva e tantos outros carnavalescos, a si podem mentir, mas não podem mentir aos outros.
Admito que o PPC seja corajoso, pois arrisca-se a parecer ingénuo, mas pode doravante atirar para o espaço fumaças sem valor, mesmo algodoando o seu discurso que nem mais os que o apoiam, confiam.
Para o PPC não ser retirado o feriado de Carnaval constituiu-se um grande drama.
Sempre assim foi e será - são considerados os grandes dramas dos pequenos.
Não chega ser apenas um rapaz educado, cheio de gentilezas resolvidas. Para se ser chefe dum governo, mesmo que seja o português, não pode, nem deve ser interrompido assim como o trânsito intestinal, porque as pessoas gostam e precisam de ser figurantes, nem que seja durante duas boas horas.
As privações dos habitantes deste rectângulo já são muitas, não lhes pode tirar mais esta, a tal que como disse o Presidente da Câmara de Torres Vedras, até lhe dava jeito senhor PM, até lhe dava jeito.
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