Fazem-no para ganhar carisma?
Para acreditarem elas próprias?
Porque apreciam a capacidade de manter o bom humor a qualquer custo?
Por não saberem submeter-se às regras da discussão?
Para não darem a menor chance de se discutir o que afirmam?
Porque julgam que a verdade não beneficia ninguém?
Para não se zangarem, de imediato, com ninguém?
Para firmarem créditos?
Os seus cérebros não dão sinais de alarme, nem trovejam nunca.
Mesmo que tudo se passe às avessas, mantêm aquelas certezas firmes.
São concisas no que dizem, mas muitas apesar do seu ar, são incompetentes e até morosas.
Vem isto a propósito ou talvez não, (já que nos políticos é um pouco diferente. Dizem eles que se trata de passar a mensagem política, embora os não políticos também passem a mensagem, a sua) de ontem ter ouvido com atenção inusitada, o discurso do inefável Carlos Moedas na Antena 1, proferido no ISEG.

À medida que desembrulhava a cassete, mais me dava a ideia que a sua sensação era de quem lia as delícias do palratório, embora incapaz se encontre de seduzir uma nação de mendigos ricos e pobres, mesmo que de cabeção se queira apresentar.
Gente que se aprecia erradamente e pretende desconhecer que há quem não os aprecie.
Tunantes usam palavras desatadas, fáceis e escondem-se de todos os que estão no mundo com a verbosidade de lugares-comuns promovidos a verdades únicas.
1 comentário:
Com a agravante de não terem consciência do seu real valor(?)
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