Acordei dum sonho em que o Paulo Portas, de avental, nos servia, a mim e a uns amigos em casa dum deles.
Tinha havido um contrato entre esse amigo e o governo para nos servirem durante um ano, isto porque o meu amigo tinha encontrado o PP e este lhe tinha feito a proposta de prestar serviço à comunidade, com a cláusula expressa de vir munido do seu avental que considera uma espécie de amuleto.
Num outro sonho fiz o diagnóstico clínico duma criança, ponto por ponto..
Num outro, encontrei uma pessoa que que já não vejo há cerca de 3 anos e que me diz, duma forma que considerei inaudita - "Então acreditas em mim. Que sorte eu tenho por seres tão magnânima".
Fiquei estupefacta com este encontro e a frase causou-me uma sensação indefinível.
A diferença que existe entre os sonhos e os pensamentos é um oceano.
Os pensamentos acompanham-nos dum lado para o outro sem parar, os sonhos são intensos e prontos a servir. Passados segundos, esquecemo-nos deles, a não ser que se tenha um caderno para logo que se acorde os relatar para o papel e mesmo assim é difícil lembrar. Ficamos apenas com retalhos desse sonho.
Todos nós temos duas vidas pelo menos, a real e a onírica e ambas se confundem porque se interceptam.
As duas porém têm um denominador comum, são só nossas, ninguém nos pode tirar o que vivemos, à excepção da memória ou a ausência dela, melhor dizendo.
Hoje, estou com pele pálida de gardénia, não é um sonho se calhar é a luz do candeeiro da secretária, já que o luar não está a escorrer pelas mãos e braços.
Mas como não está longe o pensamento do sonho desta noite (ontem, já que só hoje o coloquei aqui), o Paulo Portas a servir-me o meu prato preferido e eu muito compreensiva a dizer-lhe que devia tirar um curso profissional para ser mais bem visto pela Merkel e servir-me duma forma mais eficaz.
Ele espumava raiva pelos olhos mas agradecia-me com uma vênia a sugestão.
O sonho foi premonitório. O meu amigo serviu-me arroz de pato, um dos meus pratos preferidos.
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