quinta-feira, 12 de junho de 2014
BOM DIA, NOITIBÓ
Identificação
As longas asas e a longa cauda, muitas vezes vistas em silhueta, é geralmente o que se consegue ver
desta curiosa ave, que sai para caçar depois do por-do-sol. Mais pequeno que o seu congénere noitibó-de-nuca-vermelha, o noitibó da Europa caracteriza-se por ter a plumagem predominantemente
cinzenta, sem qualquer colar ruivo em torno do pescoço (por isso tambem é chamado noitibó-cinzento). A
fêmea distingue-se do macho (e da fêmea de noitibó-de-nuca-vermelha) pela ausência de manchas
brancas nas asas. Contudo, é através do canto que a separação das duas espécies de noitibó é mais fácil:
o noitibó da Europa tem um canto composto por um trinado contínuo, que ouvido nas noites quentes de
Junho pode ser confundido com o de uma cigarra.
Abundância e calendário
A distribuição do noitibó da Europa é, em certa medida,
complementar da do noitibó-de-nuca-vermelha e abrange
principalmente a região a norte do Tejo. Embora não possa ser
considerado abundante, é relativamente comum em certas zonas,
principalmente na confluência de zonas florestais com terrenos
mais abertos. É uma espécie estival, que chega bastante tarde – o
seu canto raramente se faz ouvir antes do final de Abril. Assim, é
nos meses de Maio e Junho que este noitibó pode ser observado
com mais facilidade
As longas asas e a longa cauda, muitas vezes vistas em silhueta, é geralmente o que se consegue ver
desta curiosa ave, que sai para caçar depois do por-do-sol. Mais pequeno que o seu congénere noitibó-de-nuca-vermelha, o noitibó da Europa caracteriza-se por ter a plumagem predominantemente
cinzenta, sem qualquer colar ruivo em torno do pescoço (por isso tambem é chamado noitibó-cinzento). A
fêmea distingue-se do macho (e da fêmea de noitibó-de-nuca-vermelha) pela ausência de manchas
brancas nas asas. Contudo, é através do canto que a separação das duas espécies de noitibó é mais fácil:
o noitibó da Europa tem um canto composto por um trinado contínuo, que ouvido nas noites quentes de
Junho pode ser confundido com o de uma cigarra.
Abundância e calendário
A distribuição do noitibó da Europa é, em certa medida,
complementar da do noitibó-de-nuca-vermelha e abrange
principalmente a região a norte do Tejo. Embora não possa ser
considerado abundante, é relativamente comum em certas zonas,
principalmente na confluência de zonas florestais com terrenos
mais abertos. É uma espécie estival, que chega bastante tarde – o
seu canto raramente se faz ouvir antes do final de Abril. Assim, é
nos meses de Maio e Junho que este noitibó pode ser observado
com mais facilidade
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
BOM DIA MILHAFRE-PRETO
Identificação
O milhafre-preto é uma ave de rapina de tamanho médio, que se caracteriza pela plumagem castanha e
pela sua cauda bifurcada. O facto de caçar frequentemente ao longo das estradas ou sobre planos de água
torna-o bastante conspícuo. pode confundir-se com o milhafre-real (distinguindo-se deste pela plumagem
mais escura e pela cauda castanha e não ruiva) ou com a águia-calçada de fase escura (da qual se
distingue pela bifurcação na cauda).
Abundância e calendário
De uma forma geral, o milhafre-preto pode ser considerado
bastante comum, embora a sua abundância varie de umas
regiões para outras. É particularmente comum nas Beiras e em
certas zonas do interior alentejano. O milhafre-preto é uma
espécie migradora, que está presente no nosso território de
Março a Agosto.
O milhafre-preto é uma ave de rapina de tamanho médio, que se caracteriza pela plumagem castanha e
pela sua cauda bifurcada. O facto de caçar frequentemente ao longo das estradas ou sobre planos de água
torna-o bastante conspícuo. pode confundir-se com o milhafre-real (distinguindo-se deste pela plumagem
mais escura e pela cauda castanha e não ruiva) ou com a águia-calçada de fase escura (da qual se
distingue pela bifurcação na cauda).
Abundância e calendário
De uma forma geral, o milhafre-preto pode ser considerado
bastante comum, embora a sua abundância varie de umas
regiões para outras. É particularmente comum nas Beiras e em
certas zonas do interior alentejano. O milhafre-preto é uma
espécie migradora, que está presente no nosso território de
Março a Agosto.
domingo, 8 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
BOM DIA PAINHO-CASQUILHO
Identificação
Englobado no grupo das aves marinhas de pequenas dimensões, tal como os restantes painhos, esta é
também uma espécie de difícil observação a partir de terra. Diferencia-se dos restantes Hydrobatidae (o
grupo taxonómico que engloba todos os painhos que ocorrem nas nossas águas) pela projecção das patas
para além da cauda. Caso a observação seja feita de bastante perto, o que só deverá ser possível em
saídas pelágicas, é possível verificar os tons de amarelo existentes nas membranas interdigitais, e que é
outras das características desta espécie. Paralelamente, as menores dimensões relativamente ao roquinho
e ao painho-de-cauda-forcada excluem estas duas espécies e fazem reduzir o leque de hipóteses apenas
para dois: o painho-casquilho e o painho-de-cauda-quadrada (confrontar com este último). Aquando do
período de migração, o painho-casquilho pode ser observado em bandos de dimensões apreciáveis, por
vezes mesmo na casa das centenas. Este painho acorre frequentemente a embarcações de pesca que
estejam em actividade.
Abundância e calendário
Como dito acima, podem ser observados em grande número, mas estas são situações pontuais e raras.
Embora o painho-casquilho seja comum na época de passagem outonal, entre Agosto e finais de Outubro,
raramente se aproxima de terra
Englobado no grupo das aves marinhas de pequenas dimensões, tal como os restantes painhos, esta é
também uma espécie de difícil observação a partir de terra. Diferencia-se dos restantes Hydrobatidae (o
grupo taxonómico que engloba todos os painhos que ocorrem nas nossas águas) pela projecção das patas
para além da cauda. Caso a observação seja feita de bastante perto, o que só deverá ser possível em
saídas pelágicas, é possível verificar os tons de amarelo existentes nas membranas interdigitais, e que é
outras das características desta espécie. Paralelamente, as menores dimensões relativamente ao roquinho
e ao painho-de-cauda-forcada excluem estas duas espécies e fazem reduzir o leque de hipóteses apenas
para dois: o painho-casquilho e o painho-de-cauda-quadrada (confrontar com este último). Aquando do
período de migração, o painho-casquilho pode ser observado em bandos de dimensões apreciáveis, por
vezes mesmo na casa das centenas. Este painho acorre frequentemente a embarcações de pesca que
estejam em actividade.
Abundância e calendário
Como dito acima, podem ser observados em grande número, mas estas são situações pontuais e raras.
Embora o painho-casquilho seja comum na época de passagem outonal, entre Agosto e finais de Outubro,
raramente se aproxima de terra
sexta-feira, 6 de junho de 2014
ENVELHECIMENTO
Fala-se do envelhecimento suave, lento.
Considero o envelhecimento rebarbativo e violento.
Que ninguém ao envelhecer se julgue desacompanhado, a velhice acompanha e muito.
Tudo que é humano tem carácter transitório, portanto a velhice também tem, nada de desânimos.
Há uma espécie de metamorfose em nós e quando nos iluminamos, em especial por dentro, como fazia o Rembrandt nas suas pinturas, mais difícil se torna termos a noção exacta de quando se dá o clique.
Às vezes o real desafia o fantástico e eis que olhamos para o espelho e vemos coisas que no dia anterior não tínhamos visto.
O que vale é que a memória não mede o tempo com rigor matemático por isso passam-se sempre mais anos do que aqueles que imaginamos.
As cicatrizes que nos cobrem, muito feitas de incompreensões várias cobrem-nos a alma, mesmo que por vezes poupem o corpo.
Não vale a pena esconder-nos ou esconder a nossa velhice, o nosso triunfo somos nós próprios e se calhar a nossa velhice também é o genius loci, como se falasse por nós.
Considero o envelhecimento rebarbativo e violento.
Que ninguém ao envelhecer se julgue desacompanhado, a velhice acompanha e muito.
Tudo que é humano tem carácter transitório, portanto a velhice também tem, nada de desânimos.
Há uma espécie de metamorfose em nós e quando nos iluminamos, em especial por dentro, como fazia o Rembrandt nas suas pinturas, mais difícil se torna termos a noção exacta de quando se dá o clique.
Às vezes o real desafia o fantástico e eis que olhamos para o espelho e vemos coisas que no dia anterior não tínhamos visto.
O que vale é que a memória não mede o tempo com rigor matemático por isso passam-se sempre mais anos do que aqueles que imaginamos.
As cicatrizes que nos cobrem, muito feitas de incompreensões várias cobrem-nos a alma, mesmo que por vezes poupem o corpo.
Não vale a pena esconder-nos ou esconder a nossa velhice, o nosso triunfo somos nós próprios e se calhar a nossa velhice também é o genius loci, como se falasse por nós.
BOM DIA TRIGUEIRÃO
Identificação
Totalmente castanho, o trigueirão distingue-se pelo bico grosso, pelas riscas no peito, pelas patas rosadas
e, acima de tudo pelo seu canto. Esta espécie pousa frequentemente em postes e fios telefónicos,
deixando-se por isso observar relativamente bem.
Abundância e calendário
O trigueirão é uma espécie comum em todo o território nacional,
excepto no litoral norte e centro, onde é relativamente escasso. O
Alentejo é, provavelmente, a região onde o trigueirão é mais
comum, sendo mesmo abundante, em certas zonas. A norte do
Tejo é um pouco menos numeroso, mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa, nos
planaltos da Beira Alta e em grande parte de Trás-os-Montes.
É especialmente numeroso em pastagens, searas, montados
abertos e paisagens em mosaico.
Em contrapartida, está geralmente ausente de zonas
densamente arborizadas ou muito urbanizadas.
Sendo uma ave essencialmente residente, o trigueirão está
presente em Portugal durante todo o ano. No entanto, é na
Primavera que a sua abundância se torna mais visível, quando
os machos repetem o seu canto vezes sem conta.
Nos meses mais frios, os trigueirões são mais discretos e
juntam-se em bandos, que patrulham os campos em busca de
alimento.
Totalmente castanho, o trigueirão distingue-se pelo bico grosso, pelas riscas no peito, pelas patas rosadas
e, acima de tudo pelo seu canto. Esta espécie pousa frequentemente em postes e fios telefónicos,
deixando-se por isso observar relativamente bem.
Abundância e calendário
O trigueirão é uma espécie comum em todo o território nacional,
excepto no litoral norte e centro, onde é relativamente escasso. O
Alentejo é, provavelmente, a região onde o trigueirão é mais
comum, sendo mesmo abundante, em certas zonas. A norte do
Tejo é um pouco menos numeroso, mas ainda assim pode ser
considerado comum na maior parte da Beira Baixa, nos
planaltos da Beira Alta e em grande parte de Trás-os-Montes.
É especialmente numeroso em pastagens, searas, montados
abertos e paisagens em mosaico.
Em contrapartida, está geralmente ausente de zonas
densamente arborizadas ou muito urbanizadas.
Sendo uma ave essencialmente residente, o trigueirão está
presente em Portugal durante todo o ano. No entanto, é na
Primavera que a sua abundância se torna mais visível, quando
os machos repetem o seu canto vezes sem conta.
Nos meses mais frios, os trigueirões são mais discretos e
juntam-se em bandos, que patrulham os campos em busca de
alimento.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
BOM DIA SOMBRIA
Identificação
A cabeça verde, a garganta e o bigode amarelos e o ventre avermelhado permitiriam identificar facilmente a
sombria, não fora o facto de esta ave raramente se deixar aproximar e de, à distância, poder parecer
simplesmente uma ave acastanhada.
Felizmente, o seu canto característico, que na Primavera é repetido incessantemente, permite localizar e
identificar a sombria sem grande dificuldade.Para cantar, os machos pousam frequentemente em rochedos,
árvores isoladas e mesmo postes de alta tensão, sendo então
facilmente observáveis à distância.
Abundância e calendário
A sombria não é uma espécie comum em Portugal. Ocorre
sobretudo em zonas de maior altitude, distribuindo-se por isso
quase exclusivamente pelas principais serras do interior norte e
centro (Trás-os-Montes e Beira Alta).
A sua abundância varia em função da altitude e do habitat
disponível, mas o sector subalpino da serra da Estrela parece
reunir as condições óptimas para a sua ocorrência, sendo esta a
zona onde a sombria é mais comum.
É uma visitante estival que chega bastante tarde, raramente sendo
vista antes de finais de Abril ou princípios de Maio. Permanece nas
suas zonas de nidificação até Agosto.
No sul do país, especialmente no Algarve, ocorre regularmente em
passagem migratória, sobretudo durante o mês de Setembro
A cabeça verde, a garganta e o bigode amarelos e o ventre avermelhado permitiriam identificar facilmente a
sombria, não fora o facto de esta ave raramente se deixar aproximar e de, à distância, poder parecer
simplesmente uma ave acastanhada.
Felizmente, o seu canto característico, que na Primavera é repetido incessantemente, permite localizar e
identificar a sombria sem grande dificuldade.Para cantar, os machos pousam frequentemente em rochedos,
árvores isoladas e mesmo postes de alta tensão, sendo então
facilmente observáveis à distância.
Abundância e calendário
A sombria não é uma espécie comum em Portugal. Ocorre
sobretudo em zonas de maior altitude, distribuindo-se por isso
quase exclusivamente pelas principais serras do interior norte e
centro (Trás-os-Montes e Beira Alta).
A sua abundância varia em função da altitude e do habitat
disponível, mas o sector subalpino da serra da Estrela parece
reunir as condições óptimas para a sua ocorrência, sendo esta a
zona onde a sombria é mais comum.
É uma visitante estival que chega bastante tarde, raramente sendo
vista antes de finais de Abril ou princípios de Maio. Permanece nas
suas zonas de nidificação até Agosto.
No sul do país, especialmente no Algarve, ocorre regularmente em
passagem migratória, sobretudo durante o mês de Setembro
quarta-feira, 4 de junho de 2014
BOM DIA GARÇOTE
Identificação
Esta pequena garça caracteriza-se pela combinação de preto e
bege. Em voo, a característica mais evidente são as duas enormes
manchas beges visíveis sobre as partes superiores
Abundância e calendário
O garçote é estival em Portugal e está presente principalmente
desde o início de Abril até ao mês de Setembro, sendo
ocasionalmente observado no Inverno.
É uma espécie pouco comum e com uma distribuição bastante
localizada o que, aliado aos seus hábitos discretos e
crepusculares, faz com que passe facilmente despercebida. Ocorre
principalmente em manchas de água com abundante vegetação
emergente, como lagoas, pauis e certos troços de rios.
Esta pequena garça caracteriza-se pela combinação de preto e
bege. Em voo, a característica mais evidente são as duas enormes
manchas beges visíveis sobre as partes superiores
Abundância e calendário
O garçote é estival em Portugal e está presente principalmente
desde o início de Abril até ao mês de Setembro, sendo
ocasionalmente observado no Inverno.
É uma espécie pouco comum e com uma distribuição bastante
localizada o que, aliado aos seus hábitos discretos e
crepusculares, faz com que passe facilmente despercebida. Ocorre
principalmente em manchas de água com abundante vegetação
emergente, como lagoas, pauis e certos troços de rios.
terça-feira, 3 de junho de 2014
BOM DIA QUEBRA-NOZES
Identificação
Pequeno corvídeo do tamanho de um gaio; tem a plumagem castanha cor de chocolate, salpicada de
branco; as infracaudais são brancas
O quebra-nozes ocorre nas florestas de coníferas da Europa central e setentrional, nomeadamente nos
Alpes e na Escandinávia. Não ocorre habitualmente na Península Ibérica. Contudo, esta espécie realiza por
vezes movimentos irruptivos, tendo sido registada a sua presença em Portugal em diversas ocasiões
Pequeno corvídeo do tamanho de um gaio; tem a plumagem castanha cor de chocolate, salpicada de
branco; as infracaudais são brancas
O quebra-nozes ocorre nas florestas de coníferas da Europa central e setentrional, nomeadamente nos
Alpes e na Escandinávia. Não ocorre habitualmente na Península Ibérica. Contudo, esta espécie realiza por
vezes movimentos irruptivos, tendo sido registada a sua presença em Portugal em diversas ocasiões
segunda-feira, 2 de junho de 2014
BOM DIA, PICA-PAU-GALEGO
De hábitos muito discretos, o macho do mais pequeno dos pica-paus
portugueses ostenta um característico barrete vermelho bastante vivo para
uma ave que vive no meio da folhagem densa.
Identificação
Este é o mais pequeno pica-pau presente no nosso território (tambem é
conhecido pelo nome de pica-pau-malhado-pequeno). As suas reduzidas
dimensões permitem separá-lo do pica-pau-malhado-grande. Para além
das características manchas brancas no dorso que contrastam com a cor
negra, e do peito branco, o macho apresenta um barrete vermelho que
chega à testa. Já a fêmea não apresenta outra coloração na totalidade da
plumagem para além do preto e do branco
portugueses ostenta um característico barrete vermelho bastante vivo para
uma ave que vive no meio da folhagem densa.
Identificação
Este é o mais pequeno pica-pau presente no nosso território (tambem é
conhecido pelo nome de pica-pau-malhado-pequeno). As suas reduzidas
dimensões permitem separá-lo do pica-pau-malhado-grande. Para além
das características manchas brancas no dorso que contrastam com a cor
negra, e do peito branco, o macho apresenta um barrete vermelho que
chega à testa. Já a fêmea não apresenta outra coloração na totalidade da
plumagem para além do preto e do branco
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