Sinto-me grávida de tristeza.
Tristeza em parcelas que fazem uma factura com muito peso.
Não consigo parir nenhuma destas parcelas.
Há coisas que não se podem mudar. às vezes falta-nos um só ser e o mundo fica despovoado.
Quando o mundo nos falta mesmo, ninguém pode repovoá-lo.
Pareço-me com um marinheira debruçada na amurada a olhar a costa que se afasta.
Já não durmo como uma criança e às vezes é impossível ter uma opinião mesmo sobre o sol-poente.
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