sexta-feira, 19 de maio de 2017

UMA OUTRA EPISTEME

Eu não sou o que o outro me vê, como os jovens de hoje  e não só, nos fazem crer.
Quem crê que como o outro nos vê, é como é, não costuma falar com a sua intimidade.
O que todos tentam é obrigar-nos a entrar dentro das suas categorias, tal como nós.
A falta de cultura, a ausência de referenciais, leva-nos a encaixar tudo em categorias, mas obviamente não é isso que resolve. A maioria de nós são casos atípicos.
Há pessoas vazias que dão aos outros os melhores conselhos, como o Polónio do Hamlet dava a seu filho Laertes.
Todos nós precisamos por demais de ilusões para vivermos, senão piramos de vez, mas ainda bem que uma grande parte dos que vivem acham que não devem mostrar em todas as ocasiões a maior felicidade do mundo.

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