segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O QUE SE NOS APRESENTA COMO VERDADE

Há histórias vividas.
Há histórias que esquecemos.
Há histórias que lembramos.
Há histórias que se nos apresentam como verdadeiras e quase épicas.
A nossa ausência de memória de quando em vez desafia a nossa criatividade e questiona-nos..
Assim, as enormes contradições produzidas no enclave entre o conflito do vivido e da ausência da memória daquilo que vivemos.
Às vezes há mesmo criação de verdadeiros curto-circuitos ente o facto vivido e a percepção do mesmo por intecepção da memória.
Quando verbalizamos os factos vividos e como a palavra subverte as imagens que nos restam desses factos, o seu significado é transformado criando duplas vivências nalguns casos.
Que registo nos conta a verdade?
O vivido e experienciado ou a percepção que nos vai ficando dele?
Nada é linear e muito menos a memória com as suas sete fases.
Os factos vividos por sua vez, estão enquadrados em épocas das nossas vidas bem delineadas. A percepção que temos sobre eles ao longo do tempo que os vivemos vão-se quase institucionalizando" e passam a ser repetidas automaticamente.
Porque nos esquecemos de certos factos, porque a nossa memória resiste a mudar certas percepções?
Aqui fica matéria para reflexão.

Sem comentários: