sexta-feira, 4 de março de 2016

SOCIEDADES PODRES

Tornou-se normal o anormal, evidentemente que dito assim até parece que o normal é para levar a sério?
A democracia portuguesa tem 40 anos, é bastante nova, novíssima, não obstante está em ruínas.
Tanta gente hostil aos interesses do povo! A ditadura fascista criou ditadores.
Não se mudaram as estruturas, apenas houve preocupação numa sociedade mais justa e foi o que se vê.
O povo desconfia dos que o governam, com todo o direito, diga-se.
É a única vantagem que nos resta.
A  sociedade tornou-se agressiva, onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Antes o país era um feudo e agora o que é?
O jardim de alguns?
O Estado está hipotecado e continua a assumir dívidas de privados como porta-estandarte da justiça de classe.
Autoridades  subornáveis.  Presidente  protecionista das obras de ruína.
Qualquer ambicioso que desponta pode chegar a banqueiro ou a ministro, lugares de aquecimento para carreiras internacionais, que a máfia globalizou-se.
A sensibilidade nacional parece ser regida por normas de autoconservação e as aspirações estão ao nível de terem dinheiro para as prestações a pagar e para a comida.
Falta a este povo a unidade entre a teoria e a prática,  queixa-se e muito mas a sua prática não é consentânea com aquilo que apregoa.

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