quinta-feira, 20 de abril de 2017

SÉC. XXI EM PORTUGAL

Uma democracia forte precisa duma soberania popular forte.
O povo não tem ideias, porque ter ideias é uma coisa muito rara.
A nossa classe média é feita de gente de serviços que ganha desde o ordenado mínimo até mais um bocadinho, já que o operariado deixou praticamente de existir.
O sistema político faliu em detrimento do financeiro que engordou e está de boa saúde.
Instalou-se o medo da verdade. O povo tem medo e isso impede-o de pensar.
Quem pensa o erro?
Os nossos políticos não são ousados nem criativos, por isso são maus políticos, se é que são políticos.
Vivemos num sistema corrupto, estruturalmente corrupto.
O montante do crédito em risco de empresas e particulares junto da Banca diz o Programa de estabilidade para 2017, é de 33 mil milhões de euros, o que corresponde a 12,6% do valor bruto do crédito concedido.
O Sr. António Ramalho, ex-presidente da Infraestruturas de Portugal é agora presidente do Novo Banco e com a compra do banco pela Lone Star o Sr. continuará como presidente executivo (deve ter negociado bem com o Banco de Portugal e o Estado para ter acontecido o que aconteceu , mantendo o seu lugarzinho de luxo).
O Sr. Luís Laginha de Sousa da Bolsa portuguesa depois do BES e da PT esvaziarem o mercado de capitais português, agora trabalha como consultor da empresa STJ Advisors, uma empresa de consultadoria em mercados de capitais sediada em Londres.
Estão a perceber ou nem por isso?
A violação das normas de auditoria aos grandes grupos empresariais em Portugal é quase total, começa por ocultar informação ao regulador.
O irmão do PR, Pedro Rebelo de Sousa será presidente da mesa da assembleia-geral do BCP e claro, isto anda tudo ligado.
São tantas, mas tantas as "coincidências" que não há espaço nem tempo para as sinalizar a todas.
Vivemos ou não num estado corrupto em que a política está apenas a fazer feitio?

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