segunda-feira, 25 de março de 2013

ILHAS

Aprendemos na escola que uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados.
Lembro-me disto a propósito de Chipre, uma ilha enconberta para a maioria e presente hoje em toda a parte.
Uma Ilha que surgiu inesperadamente e da pior forma. Era um mundo encoberto para a maioria de todos os olhos, mas nem por isso ela era vazia de gente normal igual a todas as outras, que trabalham, que sofrem, que vivem, amam, nascem, crescem, casam-se, igual a qualquer um de nós. Era um mundo encoberto mas não um mundo vazio até o Sr. Shauble, o que joga sudoku no parlamento  europeu, com a ideia de superioridade em relação a todo o mundo, detentor de verdades absolutas, a colocar a descoberto para o mundo como o beneplácito de todos os seus acólitos.
O Sr. Shauble vive num mundo vazio e é também uma ilha carregada de dejectos e um dia vai morrer como todos nós e vai levar com ele o seu próprio inferno, mas o Sr. Shauble não sabe o que é uma ilha, esquece-se que vai morrer, queima e faz queimar, fere e faz ferir um povo inteiro.
O Sr. Shaubel e esta U.E. querem ficar na História pelas piores razões, como irá ficar o Sr. Bush filho por iniciar a guerra do Iraque e matar milhões de iraquianos.
Esta gente há muito que deixou de ser gente, que deixou de ser pessoa, são apenas personagens baralhadas no seu papel.
São europeus e julgam-se americanos. São a chungaria dos líderes, vindos das profundezas mais baixas dos lugares mais baixos.
Estes líderes não são democratas, são de geração espontânea, ascendem e espalham-se por todos os quadrantes. Num ápice de 15/20 anos ou talvez menos, esta gente passou de simples desconhecidos a líderes europeus, arrivistas sem tempo sequer para se comportarem.
A U.E., o Eurogrupo e todas as instâncias europeias não passam de bolas de espelhos de discoteca, reflectindo tudo ao mesmo tempo, entrando em passadeiras vermelhas como jet sets fulminantes para destruírem países conjuntamente com agências americanas e mercados, demonstrando apenas as suas misérias exteriores e interiores e bem presente numa auto-flagelação repetitiva a caminho do abismo.
Ascendem meteoricamente e espalham-se por todo o lado, impreparados, com políticas parecidas com os grandes grupos de futebol.
Eles são como as traças, giram, giram, giram e amam a América.
Não são gente, apenas personagens insufláveis com aspecto de gente.
Por tudo isto eu digo NÃO à U.E.

Sem comentários: