domingo, 11 de janeiro de 2015

DOIS MAIS DOIS NÃO SÃO QUATRO

Esta loucura mansa em que vivemos faz-me asco.
Parecem todos felizes por dizerem que são pela liberdade e contra a morte dos humoristas do Charlie Hebdo que zurziam com o lápis aquilo que consideravam que estava errado nesta sociedade.
Mas quem é esta gente que se reúne hoje em Paris, refiro-me aos Chefes de Estado europeus?
Não são os mesmos que deixam morrer gente à fome, ao frio, nas urgências dos Hospitais, que comentam a insanidade mental, as violências várias e tudo o que é insano com as políticas que praticam?
Esta gente parece feliz por se achar diferente dos radicais, mas não são outra coisa senão radicais terroristas, usando armas igualmente mortíferas.
Estão ou não este políticos europeus ao serviço de quem lhes paga, tal como estas organizações para a morte?
As carnificinas são outras podem dizer-me que são outras, pois são.
Vivemos há longos anos, muitos anos, numa época de grandes contradições e desfribamentos.
Se pensarmos em Goya para as carnificinas, podemos de imediato pensar em Greco para as deformações mais reais que a realidade, sendo que a realidade neste caso é mais imaginativa do que a pintura.
Parece que cumprimos uma pena por um crime que não praticamos.
Todos os europeus, uns mais do que outros cumprem penas impostas por governos criminosos, isto para falar apenas na Europa, porque o resto do mundo está na maioria dos casos, bem pior.
Por isso há que ouvir e ver as coisas felizes e boas da vida - as árvores verdes ao sol ou nuas no Inverno, o mar e o céu azuis.
A alegria em turbilhão.
................
...e sempre estar consciente do como é este mundo e lutar com alegria sempre que sejamos convocados para o fazer.


2 comentários:

GL disse...

Convocados e capazes, o que nem sempre é fácil.

lenço de papel; cabide de simplicidades disse...

CAPAZES PARA SER CONVOCADOS :)
Não há outro caminho e todos os outros são bem mais difíceis do que este, é a minha verdade e convicção.