segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

IRANIANAS

Desde que vi um filme iraniano fiquei interessada neste tema, isto é, as mulheres iranianas.

Por causa do hadith, palavra de Maomé, elas não podem ser juízas, mas podem aceder ao lugar de ayatollah, o mais alto cargo do clero xiita.
Podem ser arquitectas, empresárias, ministras. O Parlamento tem nove deputadas, todas conservadoras.
Foi agora designada uma embaixadora, a primeira, Marzieh Afkham, que assumiu o lugar em Novembro de 2015, em Kuala Lampur.
Para casar, abrir conta bancária, herdar, viajar dependem do chefe de família.
Se se divorciarem, o juiz dará ou não autorização. Os filhos são-lhe confiados até aos dois anos sendo rapazes e sendo raparigas até aos sete. Em seguida, é o pai que terá a guarda mesmo que este a recuse.
Cerca de 30% exercem uma actividade profissional regular.
Nas universidades 60% são raparigas.
O Irão é o país que forma mais engenheiras diz Azadeh Kian, sublinhando que a primeira mulher que obteve em 2014, a medalha Fields, o equivalente ao prémio Nobel para as Matemáticas, Maryam Mirzakhani, é iraniana.
Apenas referi alguns números mas li algumas entrevistas com mulheres iranianas e fez-me lembrar de certa forma, os anos 60 e princípios de anos 70 em Portugal.
Confesso-me admiradora destas mulheres e sei que vão conseguir a sua liberdade.

Sem comentários: