Há um fio condutor na comunicação entre os comentadores dos canais televisivos.
A retórica é sempre a mesma, tirando um ou dois casos.
Todos conhecem a quantidade das pancadinhas que devem aplicar em cima da mesa com os nós dos dedos para se fazerem perceber.
De quando em vez aparece um novato/a neste clube dos contrabandistas de consciências, mas já conhecem aquela linguagem ou aprendem depressa, apenas têm dificuldade na gramática.
Este fenómeno dos novos trapaceiros/as é relativamente recente e deduzo que apenas se deva a não haver assuntos suficientes ou notícias capazes de preencherem o vazio do tempo que os canais compraram para emissão e, como não apostam em programas educativos ou culturais, retirando o canal 2, e muito em especial a horas capazes de serem vistos, colocam a 'prata da casa', leia-se jornalistas do próprio canal, a maioria, para preencherem os vazios evitando a apresentação de mais big brothers, com a convicção que estas novas telenovelas não deixem cair audiências drasticamente.
Debates intensos e menos intensos, mais cretinos ou menos estúpidos com especialistas e analistas disto e daquilo e muitos, paletes de politólogos. Todos têm uma imaginação bastante limitada, aliás creio mesmo, que esta tem uma correlação directa com aquilo que auferem por essas falas que devem sair a voz de quem lhes paga. Têm uma espécie de base e cada um coloca um óleo diferente.
Homens e mulheres medrosos/as e destituídas de rectidão apaixonada e espírito de luta audaz, É ASSIM QUE LEIO ESTES COMENTADORES/AS, SEJAM EX-POLÍTICOS OU FUTUROS.
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