Ninguém está instalado por muito tempo nas suas trincheiras, embora alguns assim pensem.
Todos temos que fazer as nossas aprendizagens.
Há gente que tem ligações com os infernos, mas também para esses não haverá tempo depois do tempo.
Há quem viva 5 mil gerações, quem viva milhares de anos e possua muitos corpos e quem acredite na teoria da reencarnação.
Certo é que todos nós somos seres em desenvolvimento, inacabados.
Alguns de nós possuem uma qualquer cólera rubra que arruína as nossas vidas e a dos outros.
Há quem apodreça sem dar conta e quem se aperceba do cheiro a putrefacto. Há quem viva na escuridão forçada e outros, voluntária.
Há vidas que são completos naufrágios.
Sim, há de tudo, mas durante o tempo que nos foi dado andar por cá, temos obrigação de sermos e fazermos o melhor que soubermos e conseguirmos.
Lembro-me de "As Palavras e as Coisas" de Foucault, seguidor de Nietzsche, em que era dito como no estruturalismo, que o sujeito está em algum lugar da trama da História. O sujeito não constitui a realidade, esta é apropriada pelo sujeito como dizia Heidegger.
Mas não vou aqui e agora discutir sobre este tema senão saio do texto como já saí, já tive que cortar duas ou três partes em que falava de Sartre e Marx que criticavam a modernidade capitalista e onde o sujeito, para ambos, acabou como ponto de partida, por isso eram críticos, aliás foi sempre isso que esteve subjacente no meu texto e ficou apenas nas laterais, já que a conversa é como as cerejas e este meu diário tem destas coisas, por vezes comanda-me e eu corro atrás dele.
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