Esta morte pesou-me toneladas. Há outras que pesam tanto como uma pena.
Que soco no estômago levei esta manhã.
Sem as suas análises e denúncias o país fica mais pobre sim e isto não é slogan publicitário ou frase de político em funeral de figura pública, é a mais pura das verdades.
Morreu um homem bom e corajoso, paz à sua alma
1 comentário:
Há dias atrás tive saudades.
Costumo ser muito realista e de pés assentes assentes na terra, mas... há dias tive saudades.
Enfim, são as nossas fraquezas e as nossas memórias e disso acho que nunca nos poderemos livrar.
Hoje, a propósito de um homem grande como Saldanha Sanches, lembrei-me de outro grande homem, baixinho de corpo, gordinho, etc, que foi nosso amigo comum.
Estou a falar (e a recordar) o nosso amigo ALCINO DE SOUSA.
Sempre de portas abertas, a qualquer hora do dia ou da noite. Com aquele seu ar sempre sorridente e bonacheirão, cachimbo (ou cigarro?) sempre na boca e copo de vinho ou bagaço ou bagaço ao lado. E a Rosa sempre a entrar e a sair, com palavrões pelo meio, mas nunca o (nos) abandonando.
Por vezes (muitas) tenho saudades desse tempo. E sinto necessidade desses amigos verdadeiros, para quem não importava a classe social ou a opção política.
Hoje quase que não há esse tipo de amigos. Parecem todos lagartas dentro dos casulos de onde não querem sair para se tornarem borboletas, ser livres.
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