Chamam-lhe assim.
Continuo a olhar para as árvores, para o rio e para as velhas casas, prefiro as que me contem coisas vetustas de guerras esquecidas.
As pessoas são engraçadas e julgam-se usar da superioridade quando utilizam a ferramenta de discrição e lembro-me da rábula da Ivone Silva, actriz de teatro de comédia, que dizia "com um vestido preto nunca me comprometo".
Procuram maneiras discretas de serem aceites pela sociedade facebookiana, esse templo de todas as vaidades.
Aí, como na vida real, tentam explicar frases laudatórias como clarins adiante dos triunfadores.
Pessoas aos bocados. Morceaux!
Pomposamente tentam ensinar gentes várias dizendo-se que não são isto nem aquilo nem aqueloutro.
Criam várias personagens.
Frases vagas, convencionais, como se estivessem num qualquer clube de diplomatas.
Mendigos da ignorância são na sua grande maioria, mas como excelentes copiadores travestem-se de sábios para levarem com o like na cabeça.
E pronto ficam com a sua estradinha romana e a sua tabuleta, invocando Apolo ou Afrodite.
Reunem os pagens favoritos.
Grande gente!
A minha gata torna-se superior a lamber o pêlo.
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