Aquilo a que muitas pessoas chamam querido/a, deve-se ler acompanhado de "preciso de ti", querido ou querida preciso de ti.
Eça de Queiroz dizia quando pedia aos amigos, artigos para a revista que dirigia, Revista de Portugal, "peço à sua amizade, querido amigo..."
Um ex-recluso que conheci respondia-me à pergunta: mas você tem amigos (eu sabia que tinha), porque não lhes pede um emprego?
Tenho, mas por ser amigo deles é que não lhes peço nada e acrescentava: não se pedem favores aos amigos.
Hoje fico-me por este apontamento, já que foi esta o tema da minha insónia (as minhas insónias têm temas). Um dia volto à colacção, não é a primeira vez que o faço e não será a última.
A amizade ou a falta dela, é de facto muito importante nas nossas vidas.
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