Comprometidos, seguem-se as peripécias.
Enleiam-se como serpentes, parecem-se todos. Bichos repugnantes.
Pelo lado dos que assistem: uns encolhem os ombros desdenhosos e nauseados, outros querem mais, reclamam mais luta e deixam-se ir, deixam continuar. Ainda há os que reclamam que estas 'lutas' ficcionais têm de parar, é urgente voltar à realidade.
A maioria dos que se ouve falar torna-se insuportável, porque falam muito para além da sua experiência.
TODOS OS VALORES CAEM DIA A DIA.
Metemo-nos por vielas e becos, embora haja, felizmente, ainda muita gente com a cabeça no sítio, gente que privilegia o belo e a justiça.
Alguns, falo da escumalha de alguns/muitos políticos, imprensa e comentadores ligados ao capital, até parecem existencialistas sérios mas são apenas imbecis.
Falam alto e entregam-se ao ritmo da intriga e de joguinhos reaccionários. Não são inteligentes mas cobardes e réplicas uns dos outros, incapazes de julgar o que quer que seja.
O único motivo que os move é compor a agenda pública para o poder que necessitam para as suas negociatas e o dinheiro chorudo que ganham por vomitarem baboseiras, copiando-se mutuamente para ficarem dentro do círculo.
Estão sempre a chegar novos a este terreiro, mas fazem parte da mesma fornada ressequida e bolorenta. São os que saltam dos comboios em andamento, ora estão em empresas ora andam por aí de circo televisivo em circo televisivo. Comandam o país nos seus diversos tentáculos de corrupção, estão espalhados por todo o lado, desde as faculdades ao campo com sede nas sociedades de advogados.
A comunicação social não faz uma limpeza geral, não se despeja, continua a descarregar mentiras e falácias umas a seguir às outras.