quinta-feira, 25 de maio de 2023

COERÊNCIA INTRÍNSECA

 Por vezes completamente ininteligível e para tal basta um contexto diferente.


A impureza das reacções estão, algumas vezes, na correlação directa com aquilo que se sabe e pensa sobre o mundo. Parecem quase inevitáveis as atitudes que se tomam sem contarmos. São, até diria, duma subjectividade que se nos impõe e um dos problemas, no que a mim me diz respeito, é mesmo a minha falta de benevolência intelectual para as tolerar.

Ser português é uma aventura incrível, torna-se mesmo um fracasso colectivo  e individual como consequência.

A falta de compreensão dum povo pelo mundo que o rodeia, acrescida  da necessidade de trabalhar o dobro ou o triplo para obter um rendimento para que consiga sobreviver.

A ausência de coerência em muitas atitudes que tomamos faz parte do ser humano.


Por muita dialéctica que tenha não consigo assimilar a dicotomia de certas reacções. Incarnamos em avatares. Há uma dificuldade notória, na maioria de nós de reagirmos em conformidade com os nossos princípios e ideais que defendemos e assim, chegamos à perplexidade do entendimento pelas ambiguidades que se sucedem.

A questão para mim, continua na forma do enigma grego. Por muito que repense estas e outras questões, as divergências entre mim e eu mesma, assemelham-se muito ao país e às suas práticas que divergem quase sempre das suas teorias.


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