Chegamos ao cimo duma serra e duma cordilheira ao mesmo tempo e, não vimos a capela que estava no cimo do monte, porque o monte estava num cimo mais baixo.
É muito interessante chegar ao cimo, seja ele qual for. Chegar ao cimo é perceber como dizia Santo António "não és sábio se sabes mais do que importa".
Não nos confinemos, mesmo perdidos à faixa estreita que nos é oferecida para nunca nos perdermos.
Chegarmos ao cimo é um contentamento contente.
É bom não sermos o Velho do Restelo, não sermos passivos, é bom sentirmos a necessidade da descoberta. A audácia da descoberta é uma enorme virtude.
Para chegar ao cimo, querer ver os cimos não é preciso correr muito. Não é necessário dizer muitas vezes que se corre muito, mesmo correndo.
Chegar aos cimos não é propriamente promover fontanários a catedrais, antes pelo contrário.
Os cimos são o silêncio, são o culto da justiça.
Santo António dizia que quem se reveste do mundo cai facilmente na guerra e assim veio-me à memória, o Santo, o Silêncio e o Contemplativo
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