sexta-feira, 11 de julho de 2014

QUANTAS ASNEIRAS SE FAZEM DURANTE A VIDA?

Não me vou pormenorizar nelas.
Muitas fiz e quantas irei fazer ainda?
Não se trata de arqueologia, nem de qualquer balanço fora de tempo, nem tão pouco de qualquer autocrítica, tenho no entanto a convicção que até morrer nunca mais terei tempo para digerir esses restos de mim.
Vale mais avaliar as pessoas pela linha das cumeadas que pela cota mediana, mas confesso ter as minhas subtilezas e os meus vieses.
Sempre fui desenquadrada e gosto de gente que se desenquadre.
Não possuo consciência angustiada sobre o passado.
Faço propositadamente happening para tentar mostrar como somos (todos) incoerentes e impotentes.
Tenho dúvidas que algum dia algum dos meus descendentes me leia, mas se isso acontecer ficará a saber que de quando em vez possuo actos de grande ironia.

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