sexta-feira, 5 de junho de 2015

A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER

Em que exacto momento os portugueses perderam o sentido da história, de forma a servir facilmente escorraçados por um qualquer.
Quando termina esta apatia dos jovens, esta aceitação que é assim porque tem que ser assim?
Quando é que regressa  o orgulho de sermos portugueses, de vivermos em Portugal, da noção que temos direito a ser portugueses e a viver e trabalhar em Portugal.
Quando olharemos para nós mesmos como agentes de mudança.
As nossas almas andam que nem passas de Corinto.
Precisamos de lutar, no dia a dia, para sermos livres, livres desta austeridade, das cangas das gestões europeias que nos deixam na falência.
Livrarmo-nos dos vermes e micróbios que nos têm desgovernado.
Estes vermes alternam-se entre si e disputam-se.
Quando deixamos de acreditar nesta crosta de mentiras?
Deixamos que engordassem, que se multiplicassem.
Em vez de coração têm um espaço oco. Apenas conhecem dois caminhos, a mentira e o enriquecimento ilícito.
Todos estes anos têm sido alimentados por um povo ignorante e amante do deixa andar.
O sistema capitalista  vai alimentando este estado de coisas.
Esta guerra em que vivemos e que morrermos não foi declarada por ninguém.

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