E vou-me despistando
Que a água não acabe, entretanto.
Regresso sempre às parvas verdades
Continua aquela paixão do fim da tarde
Aquela paixão que finge viver.
Os dias sucedem-se
Absolutamente dispensáveis
Quase ninguém repara
Nestes enganos que nos oferecem.
Estou no silêncio
Naquele silêncio onde mora a dignidade.
Um passarinho entra pela janela
Tenho que o devolver à liberdade.
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