quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

LISBOA PERDEU O JUÍZO




Turbulência verbal e mais turbulência.
Os políticos estão mais despudorados do que nunca.
Essa Lisboa cheia de correntes de vozes e ventanias que me tornam órfã da capital e do poder.
A capital é um pântano, uma selva. Que miséria!
Não há uma mínima porção de serenidade.
Há como que uma enxurrada de impaciência.
Caminha-se para o abismo.
Os partidos sentem-se acossados ou/e os membros dos partidos entre si? Julgam que a cidade está a arder?
O país assiste a esta escalada de desvario.
Há uma enorme dissemelhança entre aquilo que lá se faz e diz e o resto do país e neste caso, ainda bem, senão era uma gigantesca intriga e ninguém trabalhava.
Fumegam os "mentireiros", fervem os jornalistas, inflamam-se os deputados, arfam os magistrados e nós o povo, os outros, a nação? Olhamos, ouvimos e nada percebemos a não ser que se torna difícil a salvação e que o ar não tem qualidade.
Há uma dissemelhança entre todos eles e todos nós, mas existe perigo de contágio. A doença é grave.
Enxameiam os jornais, as televisões e as rádios de palavras, aos gritos até, sobrepõem-se a tudo.
Há enormes confusões no sentido de todas as coisas.
Usam granadas em vez de romãs para atirarem uns aos outros.
Ululam, ululam hiantes!

Sem comentários: