segunda-feira, 20 de maio de 2013
AQUELES QUE NADA SÃO E SE JULGAM MUITO/AQUELES QUE MUITO SÃO E SE JULGAM POUCO
Há pessoas que veem coisas extraordinárias em si próprias, embora desconhecidas dos outros mortais.
Uns procuram-se, interrogam-se outros nem por isso.
Só os artistas têm esse direito. Esses encontram-se na obra deixada no tempo, embora fora do tempo.
Há pessoas que se metamorfoseiam, como se de um sonho se tratasse.
Há pessoas que quase nos esquecemos delas, já que tudo fazem para não existir, fazem um uso muito pessoal do mundo, ao contrário das que sentem necessidade de se erguer, de passar através dos vidros.
Vê-se gente a vender a imagem, viciam-se mesmo nessa tarefa e acabam por acreditar no que põem a circular, são autênticas personagens.
Conheço gente fantástica, com grande densidade e no entanto consideram-se a si próprias seres menores, também conheço da outra espécie.
O George Berkeley, filósofo, dizia: "esse est percipi" - ser é ser percepcionado. e eu também acho.
Os pontos de referência de cada um fazem toda a diferença.
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