segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A PALAVRA DE ORDEM É RESISTIR



Como as ervas do campo temos que aprender a resistir.
Hoje é 2ª feira, dia de "PRÓS E CONTRAS" no canal 1, em que toda a gente que lá vai falar, sob a batuta duma jornalista autoritária e provinciana, deixa no ar desperdícios de palavras, muitas letras sem qualquer préstimo.
Lá vêm mais homens a grunhir. É gente que não está habituada a escutar o silêncio.
Chamar-lhe-ia línguas pro-activas, como agora se costuma chamar às atitudes.
Vivemos épocas de profunda algazarra, por isso é preciso resistir. É urgente e imperioso!
Há multidões que desejam mostrar a sua própria competência e confundir a ignorância dos outros, mas se acertam no alvo é sempre por acaso.
Ando aqui no mundo há mais de meio século, mas tudo me escapa, não se compreende nada.
Torna-se muito difícil encontrar o ângulo justo para ver as coisas, mas mesmo assim todos nós ou quase todos, vemos que os banqueiros estão nus, os políticos vão nus. Os gestores públicos vão nus, os capitalistas vão NUS e os "opinion makers" nus estão.
Têm todos sempre argumentos para criticar.

Só podemos avançar se pararmos, se reflectirmos para verdadeiramente mudar. A palavra de ordem é RESISTIR. Resistir ao que se vê, ao que se ouve e meditar sobre a finalidade das coisas.
Não nos desviemos dos sentidos.

SURDEMO-NOS.
Resistamos às batalhas dos BORRA-BOTAS.


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