quinta-feira, 25 de março de 2010

EXCEPÇÃO PRECISA-SE





Desobriguem-nos do comum, do vulgar.
Precisamos todos de uma sabática.
Fintas da História já chegam.
Conhecemos todas as combinações de todas as modelações de todas as hipóteses de governação, legitimadas por eleições. É absolutamente verdade.
Vemos demasiadas pessoas sem nada que fazer ou perder. Demasiadas pessoas sem sonhos, sem esperanças e vemos os predadores profissionais.
Somos muitos e encontramo-nos mutilados de crenças e descrenças com cansaços históricos, com gritos de angústia e fome de excepções.
Assistimos à entronização dos novos bandidos. Bandidos transformados em respeitáveis políticos, outros menos respeitáveis, banqueiros e gestores públicos, esta nova profissão de liquidatários, colocados no epicentro de todos os projectos.
Assistimos durante todos estes anos a estes cínicos todos, jurarem uma coisa e a acreditarem noutra, o último foi o Ministro das Finanças acerca dos impostos. Não aumentava impostos e o que fez?
Afinal por mais de 1,5 milhões de reformados, dos quais 900 mil de titulares de pensões mínimas haverá "actualizações anuais".
Afinal os aumentos no IRS afectarão 4,6 milhões de contribuintes e não só 1,1 milhões de portugueses.
Estão sempre a ver onde podem roubar aqueles que não podem furtar-se ao roubo. Ameaçam, inventam mentiras novas, colocam a culpa na crise mundial, em Bruxelas e nos "ratings".
Pagamos muito caro, muito caro pela liberdade de expressão. A liberdade tem o custo da guerra.
Os nossos ideais esboroam-se.
Queremos excepções, pelo menos uma, uma excepçãozinha por favor.
Que carentes estamos de excepções!

1 comentário:

SEK disse...

Eu só queria duas excepções.