segunda-feira, 30 de novembro de 2009
ZARZUELA
Este país transformou-se numa zarzuela. Há figuras que se destacam nesta ópera cómica, pontificam até. Têm vozes insinuantes, veja-se a do Presidente da República. Mas há outras figuras, igualmente com amplos créditos firmados na opereta e na comédia, como é o caso do Primeiro-Ministro que poderia ser considerado como um manual de suficiência de modos, qual CONDE DANILO na opereta de Franz Léhar da Viúva Alegre, de que tanto Adolf Hitler gostava. Há ainda a considerar os pífios. Há uma máxima grega que diz: "Gnôthi séauton nosce te ipsum" que quer dizer: Conhece-te a ti mesmo. É bom que o país, todos nós, saibamos o que somos, onde estamos, para onde vamos. Eu penso que estamos entre o FADO E A ZARZUELA. Somos um país de opereta, com partes faladas e outras cantadas. Não há dúvida que pertencemos e somos Ibéria e neste preciso momento, estamos mais do lado da ZARZUELA.
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