quarta-feira, 23 de abril de 2014

BOM DIA CUCO-RABILONGO

Para além do conhecido cuco-canoro, ocorre em Portugal um outro cuco, menos comum que o anterior mas
nem por isso menos espectacular: trata-se do cuco-rabilongo, uma espécie parasita, que põe os seus ovos
em ninhos de corvídeos, principalmente de
pega-rabuda, mas também de pega-azul, gaio e gralha-preta


Identificação

O cuco-rabilongo é relativamente grande. Distingue-se sobretudo
pelo contraste entre o castanho das partes superiores e o beige do
peito; pela cauda muito longa; pela pequena poupa; e,
naturalmente, pelas vocalizações dos adultos, uma sequencia de
"tchak-tchak-tchak-tchak", muito diferente do tradicional "
cu-cu" do
cuco-canoro.
Os juvenis caracterizam-se ainda pelas manchas arruivadas nas
asas.


Abundância e calendário

Este cuco ocorre de norte a sul do país mas é em geral uma
espécie pouco abundante. De uma forma geral, é mais frequente
na metade interior do território e mais comum no sul que no norte.
É uma espécie estival, com um calendário de migração bastante
precoce: os primeiros indivíduos chegam em Janeiro ou Fevereiro
e a maioria deverá chegar durante o mês de Março. Os juvenis
voadores são vistos sobretudo em Junho, após o que o
cuco-rabilongo abandona o nosso território.







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