quinta-feira, 10 de abril de 2014

NÃO ME APETECE FALAR DE POLÍTICA

Há muita gente a falar de política.
A minha raiva nunca se vai sumir enquanto houver mentira e injustiça, nunca vai desaparecer nessas circunstâncias, não se trata dum caso passado em julgado.
As nossas almas têm muito de instável e contraditório. Interrogo-me umas vezes, condeno outras. Todos queremos bodes expiatórios. Somos cidadãs e cidadãos e não exercemos este privilégio.
Eu não quero a Pax Romana que é a paz podre dos romanos, dos acomodados, dos submissos, a paz podre. Eu quero é ver alegria e felicidade, é ver pessoas que se sintam  bem com a vida, que tenham pão, habitação e educação, o necessário para viverem.
Não me interessa nada a estratégia do negativismo, resistência ou agressividade, mas não quero ver o meu país sem liberdade e a formar espíritos submissos, a formar gente para a escravatura.
Estes novos/velhos tiranos, os tiranos do dinheiro, dos mercados são terrivelmente agressivos e negativos, forçam qualquer pessoa honesta e honrada a exercitar os seus códigos.
Estamos rodeados de novos-ricos por todo o lado, os novos ricos da política e da sociedade, sem maneiras, do salve-se quem puder e antes que acabem com eles, acabam connosco.
É um fartar vilanagem como nunca se viu e os de baixo, os que não estão no poder copiam-nos e andam todos esburacados de insatisfações.
E quem não pode arreia com este mercado livre.
Parece que todos armazenam ódios.

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