Era uma vez um país sem rumo. Um país em que os governantes prosseguem sem pejo.
Um país que apodrece e que quem vive nele corre o risco de apodrecer também.
Um país que está a estilhaçar a História.
O dinheiro que veio e mais aquele que há-de vir, escoa-se pelas algibeiras sem fundo destes e daqueles, já em 1817 assim era com o rendimento das Alfândegas. As fraudes sucediam-se. Nessa altura, empregados de ordenado módico compravam quintas, faziam soberbas casas e sustentavam grandes vícios como hoje acontece com políticos que entraram na política de bolsos vazios.
Um país a ser empalhado literalmente por Bruxelas, pelo BCE, pelo FMI e um governo a dar a aparência de tomar meias medidas o que indica a sua enorme parcialidade e fraqueza.
Um país onde a vida está a ficar em sofrimento para muita gente.
Um país a ser devorado pelo grande capital.
Era uma vez um país adiado com gente a abafar, a morrer por asfixiamento.
Não sei se a História se repete, mas parece que sim, embora com outros protagonistas.
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