Num vai e vem, volta e vai à memória e regressa outra vez.
A vida às vezes é uma chalaça posta em funcionamento.
Revivem-se os dramas, as tragédias e as comédias.
Retira-se dentro dele(a).
Há muita coragem na morte. A coragem do que é absoluto.
E continua-se a rebobinar o filme de toda uma vida.
Desembrulha-se tudo.
Não quer dormir e se dormir que seja rápido.
Foca e desfoca o passado, o acontecido.
Embarca de novo para voltar dentro em breve.
Copos...; era mesmo...; chamam de mimosas; jumentos; as cores são nossas; Bach; espero confiante DIZ.
E pensa com os olhos e com eles persegue a mosca.
E faz-se uma espécie de autobiografia nestes encontros adultos com a morte que ainda não é e com a vida que já não passa duma personagem.
E a morte parece-se quase com uma sinfonia. É uma espécie de poema sinfónico, é antisséptica, antibiótica.
E regressa para falar com as suas próprias personagens.
E apanha-nos assim a morte, espolia-nos da batuta da vida, esmurra o amor e é grande e ocupa tudo Pronto... DEIXAMOS DE SER.
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