domingo, 24 de novembro de 2013

INSEGURANÇA MÓRBIDA

A maioria das pessoas não gosta de coisas complicadas. Gostam que a vida vá correndo pouco decorativa, mas se o for, queixam-se de imediato.
Continuam a lutar pela aparência mais ainda que pela existência uns e outros, demasiados, já lutam pela comida do dia-a-dia.
A saúde mental dos portugueses está cada vez mais frágil. A honorabilidade há muito que se vem esvaindo e há mesmo quem delire.
A desgraça faz ainda as pessoas mais dissimuladas.
Há muitos indecisos e inseguros. É urgente agir, mas o que se verifica é cada vez mais o contrário.
Começo a acreditar que apenas com armas isto muda, cada vez mais é o que a vida nos dita.
O 25 de Abril fez-se com armas, as manifestações vieram depois.
A mudança nos diversos regimes, faz-se através de eleições se o povo tiver cultura democrática, consciência política e eleitoral, souber prognosticar o que vem a seguir, medir as consequências do seu voto, saber para que servem as maiorias, etc.
A nossa democracia é demasiado jovem e ainda estamos na fase da escola primária nesta aprendizagem.
Através do voto, talvez daqui a 100 anos e mesmo assim, restam-me dúvidas.
Olhamos, por ex. para a Revolução Francesa e para as suas consequências e quando começou a produzir efeitos e também podemos olhar para a França actual e a sua perda de saber. Claro que o Mundo mudou, mas o mundo é feito por todos nós e todos temos o nosso quinhão de responsabilidades.
Somos de feitio resignado. Falamos muito e ao falarmos esgotamos o conteúdo da revolta e fazemos a revolução.
O símbolo permite franquear a dificuldade de esgotar o conteúdo do pensamento pelas palavras.
A maioria a alistar-se, alistar-se-ia em causas pobres, muito mais que em causas nobres.
Cada vez mais estamos a manifestarmo-nos por desejos reprimidos e quanto mais pobres ficarmos mias se verificará.
Os governos mentem, mente este e mentiram os anteriores e trata-se de mentira patológicas. Patologia social e individual, alguns vêem que não vão no bom caminho, mas pelo efeito do carneiro como eu lhe chamo, dizem amén, tendo até medo de estar errados se o contrário disserem e acabem por dizer, todos em coro, o mesmo.
Não se trata da vulgar dissimulação da verdade, o que se passa com o governo e com a C.E.E e com quem os apoia.
Estamos a ser regidos por loucos ao serviço do capital estrangeiro e nacional, mas não deixam de ser loucos, mais loucos ainda que incompetentes.
É PRECISO RETIRAR-LHES O PODER, É URGENTE!
O povo, por sua vez, tem mais medo de perder o emprego do que perder a alma.

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