sexta-feira, 15 de novembro de 2013

NÃO NOS DEIXAM SOSSEGAR

Atropelam-se uns aos outros.
Todas estas conversas curvas dos políticos anunciadores de desgraças evocam morte, funerais.
Aparecem em toda a parte os abutres.
Estamos sujeitos ao saque e ao fogo por todo o lado.
Não nos deixam sossegar.
É tudo muito fatigante, mesmo com versões diferentes que põem a circular.
A Comunicação Social, absolutamente acéfala, atropela-se, soma temas e conversas.
Apetece-me pôr uma lente fumada à frente dos olhos, não os quero ver, estou cheia.
Inventam tudo, não falam verdade e quem falar verdade, pintam-na por cima.
Deixem-nos sossegar.
Precisamos de ser surpreendidos, mas pela positiva.
O silêncio torna-se o melhor e o maior bem estar.
Recebemos bofetadas de todo o lado. Rasgam-nos de alto a baixo. Parecemos folhas sacudidas por vento forte.
Estamos sujeitos a estes tartamudos, funambalescos, mequetrefes, hipogrifos, noitibós com excruciantes discursos.
Deixem-nos sossegar. Silenciem. Vão-se embora.
Nós queremos paz.
Afastem-se de nós, saiam do nosso meio.

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