quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O VERDADEIRO ESTADO DA NAÇÃO (o deles, tal como no tempo do fascismo, sem tirar nem pôr)

Juntou meio mundo o casamento de Miguel Relvas com Marta Sousa. Sexta-feira da semana passada, pelas sete da tarde, o ex-ministro cumpriu a cerimónia e a festa que se viu obrigado a adiar quando, na primavera passada, andou pelas ruas da amargura política acabando por sair do Governo. À festa, no Convento do Beato, foram amigos do meio empresarial, do PSD, do CDS e um amigo do PS. Jorge Coelho foi o único representante da família socialista a receber convite. Se fosse há uns tempos, António José Seguro (de quem Relvas foi grande amigo) estaria lá. Mas - Sócrates já tinha avisado - o mundo mudou. 
Gaspar de táxi, Sarmento de Fiat
Relvas convidou Vítor Gaspar e o ex-ministro das Finanças foi. Chegou de táxi e andou por perto de Carlos Moedas, os dois "amigos" da troika. Quem chegou num minúsculo Fiat 500 foi Nuno Morais Sarmento, ex-ministro de Durão Barroso. O barrosismo esteve bem representado - José Luís Arnaut também foi - embora Barroso tenha faltado. Alegou compromissos em Bruxelas. Passos, ao contrário, veio direto do Conselho Europeu para a festa.
Crato e Portas à porta
Nuno Crato - o ministro da Educação que ajudou a empurrar Relvas do Governo ao mandar o caso da licenciatura do ex-ministro para a PGR - não foi convidado, claro. Os ministros do CDS também não. Do Governo, foi o PM, Miguel Macedo, Paula Teixeira da Cruz, Aguiar Branco, Carlos Moedas e o independente Paulo Macedo. Moreira da Silva e Rui Machete, foram dispensados. Assim como Maria luís Albuquerque. Relvas preferiu convidar Vítor Gaspar, de quem se tornou amigo.
E quem mais dança é...
Do CDS, Relvas só convidou o empresário Abel Pinheiro e o deputado João Rebelo. Do meio empresarial, Zeinal Bava veio do Brasil. Do PSD, estava o poder (Passos, Marco António Costa, Luís Montenegro); o ex-poder (Luís Filipe Menezes, Santana Lopes, Marques Mendes); e o ex-cavaquismo. Manuel Dias Loureiro foi das presenças mais divertidas, dançou até às tantas e foi o último, consta, a deixar a pista. Os problemas diplomáticos com Angola - onde tem escritório - não parecem tirar-lhe um minuto de sono.
 
Dias Loureiro à chegada ao casamento de Relvas Alfredo Rocha/CARAS


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