Juntou meio mundo o casamento de Miguel Relvas com Marta Sousa.
Sexta-feira da semana passada, pelas sete da tarde, o ex-ministro cumpriu a
cerimónia e a festa que se viu obrigado a adiar quando, na primavera passada,
andou pelas ruas da amargura política acabando por sair do Governo. À festa, no
Convento do Beato, foram amigos do meio empresarial, do PSD, do CDS e um amigo
do PS. Jorge Coelho foi o único representante da família socialista a receber
convite. Se fosse há uns tempos, António José Seguro (de quem Relvas foi grande
amigo) estaria lá. Mas - Sócrates já tinha avisado - o mundo mudou.
Gaspar de táxi, Sarmento de Fiat
Relvas convidou Vítor Gaspar e o ex-ministro das Finanças foi.
Chegou de táxi e andou por perto de Carlos Moedas, os dois "amigos" da
troika. Quem chegou num minúsculo Fiat 500 foi Nuno Morais Sarmento,
ex-ministro de Durão Barroso. O barrosismo esteve bem representado - José Luís
Arnaut também foi - embora Barroso tenha faltado. Alegou compromissos em
Bruxelas. Passos, ao contrário, veio direto do Conselho Europeu para a
festa.
Crato e Portas à porta
Nuno Crato - o ministro da Educação que ajudou a empurrar Relvas
do Governo ao mandar o caso da licenciatura do ex-ministro para a PGR - não foi
convidado, claro. Os ministros do CDS também não. Do Governo, foi o PM, Miguel
Macedo, Paula Teixeira da Cruz, Aguiar Branco, Carlos Moedas e o independente
Paulo Macedo. Moreira da Silva e Rui Machete, foram dispensados. Assim como
Maria luís Albuquerque. Relvas preferiu convidar Vítor Gaspar, de quem se tornou
amigo.
E quem mais dança é...
Do CDS, Relvas só convidou o empresário Abel Pinheiro e o
deputado João Rebelo. Do meio empresarial, Zeinal Bava veio do Brasil. Do PSD,
estava o poder (Passos, Marco António Costa, Luís Montenegro); o ex-poder (Luís
Filipe Menezes, Santana Lopes, Marques Mendes); e o ex-cavaquismo. Manuel Dias
Loureiro foi das presenças mais divertidas, dançou até às tantas e foi o último,
consta, a deixar a pista. Os problemas diplomáticos com Angola - onde tem
escritório - não parecem tirar-lhe um minuto de sono.
Dias Loureiro à chegada ao casamento de Relvas Alfredo
Rocha/CARAS
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