ITÁLIA:
Antes de Berlusconi a operação mãos limpas levou à acusação e afastamento de centenas de deputados, autarcas e ministros por suspeitas de corrupção. Esta limpeza porém não acabou com as práticas corruptas mas subverteu os equilíbrios políticos saídos do pós II Guerra Mundial decapitando a Democracia Cristã e o Partido Socialista.
E assim o vazio político deixado por esses partidos foi ocupado por SÍLVIO BERLUSCONI- em liberdade (a lei determina que os maiores de 70 anos não podem cumprir penas de prisão). O Tribunal decidiu que deveria antes cumprir serviço comunitário num lar de idosos.
BERTTINO CRAXI - líder dos socialistas e PM desde 1983 a 1987, acusado de ter recebido subornos no valor de milhões de euros. Receando ser preso, fugiu para a Tunísia em 1994.
FRANÇA:
JACQUES CHIRAC - esteve protegido pela imunidade do cargo desde 1995 a 2007, mas acabou por ser acusado pelo Tribunal de desvio de dinheiros públicos, abuso de confiança e conflito de interesses ilegal. O seu partido gaulista e ele enquanto Presidente da Câmara de Paris, percursor da UMP de Sarkozy, criaram cargos fictícios na autarquia e desta forma salários públicos de funcionários que nunca entraram na Câmara, alimentando sacos azuis partidários e contas pessoais. Foi condenado a dois anos, com pena suspensa a 15 de Dezembro de 2011. A condenação de Chirac chocou muitos franceses, com 79 anos na altura do julgamento não foi. Nos últimos anos recuperou a popularidade.
O jornal Libération, um dia depois do veredicto, escrevia que os seus defensores vão agora - em vão - tentar transformar uma decisão judicial num drama humanitário.
NICHOLAS SARKOZY-envolvido em vários crimes, o escândalo Bettencourt e outas crimes como o recebimento de comissões ocultas aquando da venda dos 45 helicópteros ao Cazaquistão em 2010, com a colaboração da Srª Lagarde, ministra da economia em 2007 e outros, arquivados por falta de provas. Como considera que a melhor defesa é o ataque, colocam-se como vítima de maquinações políticas. Continua na UMP à espera e ser Presidente para na próxima campanha eleitoral disputar a direita francesa.
Podíamos ir à antiga Jugoslávia e ao seu PM ou à Ucrânia e à Srª Yulia Tymoshenko e a tantos outros, ou seja, a EUROPA APODRECEU DE CORRUPÇÃO E CHAMAR A ISTO DEMOCRACIA NÃO PASSA DUM EUFEMISMO.
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