segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

continuando com as aprendizagens literárias

hoje apenas colocarei aqui algumas frase ditas pelos escritores nas Correntes d'Escritas 2014


"amar a vida exige todas as coisas e mais algumas. A vida é extraordinária mesmo quando é infeliz e má"- Cruzeiro Seixas

"literalismo é um dos perigos que está um pouco a regressar, dado que as pessoas comunicam muito através das redes sociais e, às vezes, são incompreendidas quando usam de alguma ironia" - Ana Margarida de Carvalho

"nunca dizemos aquilo que verdadeiramente somos, apenas dizemos aquilo que queremos que os outros saibam a nosso respeito"- António Mota

"pela primeira vez em Portugal, temos uma mediania intelectual muito alta. Isso é uma coisa que só se consegue conquistar em democracia. O nível cultural de um povo é medido pela sua mediocridade, ou seja, quanto mais alta for a mediocridade, mais cultos somos todos nós"- Hélder Macedo

" Portugal mudou, a literatura mudou. O escritor mudou porque o leitor mudou e vice.versa. Há centenas de palavras novas que surgiram a partir da década de 90. Há novos tipos de tratamento entre as pessoas e também a literatura tem novos tipos de tratamento" - Miguel Real

Miguel Real chamou a atenção para "a pulsão ficcional fortíssima da nova geração de escritores portugueses"

e amanhã há mais



4 comentários:

GL disse...

"... quanto mais alta for a mediocridade, mais cultos somos todos nós".
Não suscitou controvérsia esta frase?

GL disse...

Subscrevo integralmente as afirmações de Miguel Real.

lenço de papel; cabide de simplicidades disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lenço de papel; cabide de simplicidades disse...

penso que não, mas não tenho a certeza.
Há 2 tipos de pessoas no período de perguntas e respostas: aquelas que fazem intervenções em vez de perguntas e as que são tímidas e não fazem perguntas com uma sala com 600 pessoas. As que têm muitas dúvidas nem sempre sabem formular as questões, além deste período ser bastante curto, duma forma geral. O autor em causa é emigrante na América. Há muitos anos que lecciona na América e tem obra publicada desde 1957, é desde poeta a ensaísta e não é fácil contrapor o que ele diz, tem que se estar bem escudado. Penso que o que ele queria dizer, já que cheguei nesse preciso momento e quase não ouvi a conferência dele, mas mais por lhe conhecer o pensamento, é que quando toda a gente estuda (já não há analfabetismo e os que estudam, embora para aí se caminhe de novo e a passos largos), há maior homogeneidade no nível da mediocridade. Suponho, apenas.