Pus-me eu a pensar, a pensar no que ouço dizer sobre aquela história do copo meio vazio e meio cheio e sem concluir, enumerei algumas coisitas com a ajuda do caderninho 3.
Por onde começar?
talvez por o bom
- Não temos o Kaúlza de Arriaga que era presidente da Junta de Energia Nuclear e fundador do MIRN
- Não temos os Estados Unidos a sugerirem a Espanha invadir Portugal para os comunistas e socialistas não tomarem o poder, também não temos.
- Nem Vasco Gonçalves para ir directamente aos assuntos e bater o pé aos norte-americanos, é pena.
- Felizmente que não temos um doido dum Otelo operacional.
-Já nem temos vinte e oitos de Setembros em que os partidos de direita faziam uma prova de força, porque são eles quem mandam e forçam-nos todos os dias.
-Temos ainda um Mário Soares mas já não vai convencer o céptico Kissinger que os comunistas não conseguem tomar conta do país, mesmo assim o Kissinger dizia-lhe que ele era um Kerensky (ministro dos negócios estrangeiros em 1917 na Rússia).
- Não temos o Mário Soares a mendigar perante o Ford para ajudar Portugal, depois mudou de agulha e foi pedir para a Europa.
O Mário Soares ainda anda aí a fazer estragos, mas muito menos porque o estrago maior fê-lo quando era poder e foi-o durante muitos anos, demasiados.
Estamos melhor nas estradas, até podíamos vender algumas, na Saúde e em muitas outras coisas, tais como Parques das Cidades, Vilas e Aldeias, piscinas, passeios marítimos e etcs.
Se analisarmos a pobreza vemos bem em que é que estamos melhor. Os sem abrigos já engrossaram com licenciados. (não sei se inclua esta nas boas ou nas más. Diz-me os marginalizados que tens, dir-te-ei o país que és)
Falando do mal, afinal é pouca coisa:
A desesperança sobre o futuro é tamanha que não me recordo de coisa igual.
O massacre aos trabalhadores com cargas horárias desumanas, anti-família, desemprego em massa. A vida não é só trabalho e ainda por cima trabalho mal remunerado
O imenso roubo ao país dos seus jovens válidos.
Destroem-nos o gosto, o tempo para ter gosto, o gosto de gostar, a família, os tempos livres e absolutamente necessários para a existência. Todos os que o têm são desempregados ou reformados.
Afinal o balanço parece ser positivo e como dizia a outra (Teresa de Sousa) até andamos calçados e tudo.
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