sexta-feira, 23 de março de 2012

ATROFIA SISTEMÁTICA MÚLTIPLA

São quase perfeitos. Podem vangloriar-se da maldade que têm. Estão a destruir um país.
As palavras e a inteligêngia neles apenas estorvam.
Trabalham rápido. O outro dizia ainda "deixem-me trabalhar", estes "trabalham mesmo que os deixem e deixam o povo tostar ao sol como se empadão no forno fosse.
De novo estamos sozinhos no meio de semicírculos mas acompanhados por todos os povos europeus desta vez.
Os homens honrados são menos, senão as sondagens não continuariam a dar-lhes(aos que nos continuam a desgovernar) vitória, mas se juntarmos todos os explorados europeus somos muitos.
As melhores armas dum povo são a educação, a clarividência, a honradez, a racionalidade e a inteligência para perceber onde se encontra o esbanjamento da retórica e a realidade nua e crua.
Estas armas estão embotadas por falta de uso.
Viver precisa-se.
Para viver não se pode andar aflito a pagar a bancos que só se ajudam a si próprios.
Para viver é preciso não se ser estéril de imaginação e impotente na honestidade e nos valores.
Viver é canalizar bem as energias. Não desviar a raiva, a frustração contra si mesmo, deprimindo ou mesmo se suicidando, ou contra os pares, ou contra os funcionários do fisco, mas contra os políticos que nos vão trucidando aos bocadinhos.
Viver é olhar bem e observar melhor.
Viver é ser nobre povo e não snobe povo, é dizer não a todos os tipos de fascismo, nem que um deles se chame democracia.
É não ter compaixão apressada e ligeira, mais presa aos enredos futebolísticos do que à destruição dum país, vendido a retalho e dum povo esmagado.
Viver é não ter que calcular o que se pode dizer e fazer e que a censura pessoal não exceda em muito a censura oficial.
Viver é não derperdiçarmo-nos em pequenos conflitos.
Viver é abandonar o lema "Contra a ira, paciência".

Portugal e os portugueses continuam a ver passar a procissão do Senhor dos Passos com foguetes e muitos anjinhos.

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