.As rochas mais antigas pertencem ao complexo xisto-grauváquico que se localizam na parte mais ocidental da cidade e ainda na área do Bonfim e Campanhã.
As rochas da Foz do Douro são ainda mais antigas e até anteriores à intrusão do granito do Porto (milhões de anos) - rochas precâmbicas.
.Areosa, Campanhã e Bonfim ter-se-ão implantado as comunidades neolíticas, dos primeiros agricultores e construtores megalíticos.
.O escoamento das águas na parte norte, na área de Paranhos, faz-se para a bacia hidrográfica do rio Leça, enquanto que na parte mais noroeste (Aldoar) se faz directamente para o Oceano Atlântico, através duma pequena ribeira.
.Foram encontrados vestígios paleolíticos em Lavadores, Pasteleira, S. João da Foz e Nevogilde. Objectos talhados a partir de seixos rolados de quartzito e quartzo, encontrado quase sempre isoladamente à superfície, em locais próximos do litoral.
. Três grandes núcleos megalíticos (concentrações reconhecidas no distrito do Porto) na Serra da Aboboreira (Marco de Canaveses, Amarante e Baião). Monte Mozinho em Penafiel e Serra de Campelos (Lustosa e Lousada)
. Na cidade do Porto, as Ruas Chã, Loureiro e Corpo da Guarda faziam parte dum castro, eram centros políticos e defensores dos territórios e comunidades galaico-lusitanas.
. Já na época romana os filões do ouro, a mineração do ouro estendia-se por uma longa faixa (actuais concelhos de Valongo, Gondomar e Paredes) em que os filões aparecem encaixados em quartzitos e xistos em complexos do Ordovícico e silúnico. Nas Serras de Stª Justa e Pias, em Valongo, 23 filões explorados pelos Romanos na Serra de Pias. A galeria Romana do Fojo das Pombas na Serra de St. Justa em Valongo e as áreas minerais de Covelo e Medas em Gondomar e de Banjas e Covas de Castromil em Paredes.
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Período Ordovícico (505 a 440 ma)
Continúa la diversificación de la fauna marina: aparecen los primeros
vertebrados, los PECES ACORAZADOS. Las plantas y los animales comienzan a
conquistar las tierras emergidas: con las Briofitas y los Artrópodos terrestres
la vida sale de los mares.
Glaciación Ordovício-Silúrica que dará la extinción ordovícico-silúrica (438
m.a.)
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.Três aras votivas aparecidas na cidade do Porto. Uma encontrada junto à Sé (Fevº/1940) dedicada aos lares marinhos, outra encontrada nos alicerces da igreja proto-românica da Foz do Douro com dedicatória "Aquis Magandiis", talvez altar dedicado às "águas imensas" (Oceano Atlântico). Seja como for, é uma clara manifestação da religiosidade indígena durante o domínio Romano, só mais tardiamente convertida ao cristianismo pela acção evangelizadora de S. Martinho e Dume no começo da Idade Média.
.Em 409 os povos germânicos atravessaram os Pirinéus e causaram instabilidade neste início do séc V, sobretudo pela fixação dos Vândalos e Suevos na Galécia (411) e dos Suevos a partir de 419, onde estabeleceram um reinado de curta duração e foi nessa altura que emergiu, pela 1ª vez, um certo protagonismo portucalense, cada vez mais patente.
. O castro de Vandoma (santuário dedicado à Galaecia) era a metrópole seria mais importante que o castro da Cale (Morro da Sé). Desde os princípios do séc. I DC que o morro da Sé do Porto, fora investido em capital de civitas do território dos Galaicos, fazendo parte das 24 civitates do Conventus Bracarum.
. Portucale - sítio de cunhagem monetária.
. Ramalde, Nevogilde, Gondarém, Contumil, Gondim, Requesende - origem germânica. Paços, Campanhã, Porto - origem romana.
. 1113/1114- O Porto - sede episcopal é restaurado com D. Hugo, um francês. Em 1120 por iniciativa da rainha D. Teresa é concedido ou confirmado um vasto território a esse bispo.
. Em 1140 - os mouros invadiram o burgo e saquearam a catedral.
.Em 1147 - Os cruzados ingleses chegaram à Ribeira, ouviram missa e sermão junto da Sé, pelo bispo D. Pedro Pitões, antes de partirem à conquista de Lisboa.
. No século VI Portucale era mais importante que nesta altura.
. 1247-1260 - O bispo D. Julião Fernandes roubou terras ao Rei, mudando-lhes o nome.
. O Porto cresceu rapidamente a partir dos finais do séc. XII.
. No séc. XIV a Rua da Banharia foi a artéria mais movimentada do Porto. A Rua dos Caldeireiros era o começo da estrada de Braga.
Por volta de 1386, D. João I instituíu a Judiaria do Olival. Os judeus primeiro tinham estado na Rua das Aldas, em S. João Novo e Monchique.
. Em 1347 - os concelhos de Gaia, Vila Nova e Porto reuniam-se em Miragaia sempre que tivessem de resolver litígios mútuos: Miragaia, concelho distrito do Porto, prestava serviço de território neutral para daí melhor reorganizar a contra-ofensiva (ou reconquista).
. Entre 1348/9 - Portugal viu morrer mais de 1/3 dos seus habitantes. De um milhão e 500 mil passou para uma milhão.
.O ano de 1369 foi o que marcou a arrancada do terreno do concelho portuense de minúsculo para gigante. Massarelos, Bouças, Maia, Gondomar, Melres, Refojos do Ave, Aguiar de Sousa e Penafiel.
.1384 - anexação de Gaia e Vila Nova.
O concelho do Porto tem concluído o seu perfil medieval, o mesmo que há-de levar pela Idade Moderna dentro. É um vastíssimo território inscrito na faixa meridional da região geográfica de Entre Douro e Minho; independente de senhorios privados embora infestados deles; e subordinado todo à mesma circunscrição judiciária e fiscal. O mesmo almoxarife. E para todos, excepto o corregedor, a mesma cidade por sede.
Foi o Mestre de Avis (Regedor e Defensor do Reino) que integrou Gaia e Vila Nova no concelho do Porto.
.No séc. XV o espaço urbano do Porto tinha 44,5 hectares e o espaço urbano de Lisboa -103,6 hectares.
. Em meados do séc. XVII foram expulsos os judeus e os beneditinos fundaram o Mosteiro de S. Bento da Vitória (150 anos após a expulsão).
. O Rio da Vila começava onde é hoje o Marquês e desaguava na Ribeira.
. No recenseamento de 1527 (terminado em 1531) o país somaria 243.592 habitantes, cabendo ao Entre Douro e Minho (que incluía o concelho de Gaia) o valor de 93.760, i. é, 38,5%.
.Desde 1850 que se verificou uma subida do nível do mar que é responsável pela fase erosiva actual.
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