sábado, 12 de maio de 2012

DESLEITURA

Apetece-me falar das desinências. Das reixas por um lado e das inanidades por outro
A nossa língua está cada vez mais beócia, mais tartamuda, a deperecer.
Tem que haver quem forceje um pouco para não a matar de vez, elevá-la a um fastígio linguístico de vez em quando. Pode ser funambulesco, mas existe.
Não está na moda escrever com adjectivos, mas também não devia estar na moda falar com erros e fala-se.
Fala-se hoje com vários adminículos, o que também devia ser negragado, mas não o é, em especial, para certa elite, em especial da capital, recordo aqui o caso mais exemplificativo que foi esse exautor da língua portuguesa, Sr. Zeinal Bava, mas podíamos ir buscar outros exemplos igualmente chamorros do português, alguns muito escarolados até dizem: bem...como se diz em português.. nhheem.
Deve-se repesar mais e não é dos telemóveis ou das redes sociais que ela se esborcina, se torna hórrida.
A minha/nossa amada língua tornou-se, uma espécie de caules de gisandra, embora continue com grande pulcritude em alguns casos, bom exemplo disso é o Aquilino Ribeiro Machado, recente amigo facebokiano, só para dar um exemplo, mas muitos mais há, centenas. Nestes casos é grande a sua pulcritude, mas é necessário fazer alguma pavana de todas estas facécias.
Parece que colocaram o português em almoeda e as primícias estão bem à vista, os molossos até resolveram entregar o texto Dos Números do Desemprego no Parlamento Português, em inglês, o último foi o Sr. Vítor Gaspar, que sofre de incompetência aguda. Além de filanciosos são descoroáveis.
Presidisse eu a algum grupo parlamentar e havia de me armar em mequetrefe, falando apenas num português nardo, durázico, embora aqui e ali com suficientes asperges e queria ver com essa gíria demiúrgica e com alguns choutos se os alvinitentes ministros se não se esbarronavam todos.
Às vezes é necessário dar-lhes assim a beber algumas triagas e chamorrá-los duma vez, vincilhá-los, esbagachá-los para ver se deixam de ser tão açodados, impontuais e beócios.
Esta gente veste de estamenha mesmo que seja no Verão.

3 comentários:

lua vagabunda disse...

hehehehehe mas em que raio de língua escreveste tu hoje????
Dormiste com a enciclopédia???

Eis um texto só para eruditos... e eu não sou, fico a ver navios...

lenço de papel; cabide de simplicidades disse...

Não é, não senhor. A maioria das palavras são de origem popular, regionalistas algumas.
Foi uma brincadeira para chamar a atenção de quão mal se fala e escreve nesta terra despoletado pelo último nojo na matéria - o texto em inglês apresentado pelo MF da troika.
Faça o favor de ir ao dicionário, só lhe fica bem. Bj

lua vagabunda disse...

Deixo isso para os puristas da palavra... (e não li o tal texto da troika)...

eu????? já me basta ter de usar 2 dicionários (holandês/inglês e holandês/português)......... afinal deve ser mesmo por isto (tb por isto) que gosto tanto de música e de fotografia: são linguagens universais!!!

Jinhosssssssss