domingo, 19 de fevereiro de 2012

FAÇA-SE O 26 DE ABRIL, PORQUE O 25 DE ABRIL JÁ ERA

Os sanguessugas chuparam o 25 de Abril.
MORTE AOS SANGUESSUGAS!
A única coisa em que nos devemos concentrar, política e socialmente falando, é agir para deslocar o lugar do poder.
É urgente aproximar a autoridade da base. Livrar-nos DESTA Europa.
Não nos podemos mais refugiar nem em malmequeres cor de raio de sol nem nos maravilhosos aromas das rosas de todas as cores, temos sim que fazer  a REVOLUÇÃO, aquela que é do "foro intimo" tem que ser passada ao acto. Não podemos mais descansar nem tão pouco apreciar a indiferença.
Deixemo-nos de rosnar na persistência.
Dizia ontem o presidente da Câmara de Torres Vedras: o governo até devia gostar do Carnaval e quantos mais melhor, porque assim as pessoas vêm para a rua criticar o que está mal, mas de uma forma ordeira. Acrescento eu: numa espécie de catarse folclórica para que as almas não sejam assassinadas.
Não podemos nem devemos intervalar a nossa revolta com a felicidade que nos chega da China, do comprar barato e de comodamente nos ir comprando tudo a bom preço.
Não podemos abandonar, enquanto Povo, os nossos objectivos, temos que fazer crescer a esperança, a esperança de voltar a ser uma nação, sacudida de paixões e riquezas falsas, perdendo a noção dos pontos cardeais da honestidade.
Este capital de esperança e de orgulho que ainda resta ao povo não pode nem deve ser alienado.
Não sejamos nem nos sintamos extra terrestres uns para os outros.
Consideremos que perguntar: porque estamos em crise, de quem é esta crise e as causas do que se está a passar, não nos rebaixam nem nos tornam estúpidos, mas apenas nos fazem mais residentes nesta terra, mais pessoas e menos personagens  dum romance  de que nem o título sabemos o nome, nem sabemos tampouco como vai acabar, embora desconfiemos.
Estamos a ser assassinados pela mão dos europeus e feridos pelos nossos próprios concidadãos.
O chefe do governo e  seus pares dizem-nos que não temos saída, dizem que cada vez vai ser pior, que vamos tomando os remédios que nos fazem muito mal a ver se a morte é atrasada, mas só isso.
TEMOS QUE DIZER NÃO Á ESCOLHA DA MODALIDADE DA MORTE.  Não queremos escolher entre a cadeira eléctrica e o tiro. Temos que dizer sim, mas à Vida e não à morte. Não queremos morrer, queremos viver e não ir morrendo aos  bocadinhos.
Digamos bem sonoramente e em uníssono, a todos os que nos dirigem que não têm Fé que queremos ser felizes.
Abandonemos o sofrimento. CHEGA! BASTA!
A meditação intelectual tem servido como um discurso de dor.
A todos os insensíveis sensorialmente apelo para que deixem cair essas máscaras carnavalescas e usem a sua própria.
Retirem a máscara da loucura meus senhores e coloquem a de humano, do humano que por o ser, não pode suportar muita realidade como diria T.S. Eliot.
Façamos da existência algo com uma finalidade, uma ocupação inocente.
Deixemos de ser reclusos, de nos sentirmos encerrados pelo lado de fora.
NÃO A CONTINUARMOS A SER POVO ADIADO
NÃO À OPRESSÃO (agora mascarada de crise).
LUTEMOS, cada um com as armas que possui  e TODOS PARA CONSTRUIRMOS FUTURO NO PRESENTE.

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