quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MERKEL, A ENVIADA


Qual a frustração implacável desta mulher? O que continua a mordê-la?
Porque necessita e, com tanta urgência, de mandar/mudar a Europa?
Porque se considera a única filha de Deus maior e todos os restantes menores?
Esta mulher, filha dum pastor luterano e criada na Alemanha de Leste, fiel a si própria e às suas origens, esconde um sonho ou tão só se considera uma enviada?
Sendo luterana, cumpre à risca os princípios luteranos.
Será uma luterana fundamentalista?
Quererá como Lutero que provocou uma revolução religiosa iniciada na Alemanha, provocar uma revolução política na Europa?
A que mais vamos assistir, sem qualquer tipo de resistência, vindo desta senhora?
Lutero escreveu (séc. XVI): "Contra as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".
A Reforma protestante nunca chegou aos países do sul da Europa. Desejará esta luterana do séc. XXI continuar o movimento reformista cristão iniciado no início do séc. XVI por Martinho Lutero, agora pela via política/económica?
Como se sabe, o resultado da Reforma Protestante foi a divisão entre os católicos romanos e os reformados (protestantes), originando o protestantismo.
Tal como os percursores da Reforma Protestante, sendo o mais conhecido J. Wycliffe, Merkel preconiza o retorno a um certo empobrecimento.
Que A. Merkel pretende reformar a ideia de Europa, parece não restar dúvidas. Merkel aproveitou e cada vez mais aproveita uma Europa desprevenida, distraída com questões supérfluas, uma Europa desunida, cheia de pontos fracos. Porque assim é, ela conseguiu e continua a viajar pelas frestas desta Europa e a desenhar um novo espaço europeu.
Actualmente, assistimos a quase todos, senão mesmo todos, já que ninguém se une em torno da Grécia, da Itália, Irlanda ou Portugal, mas antes continua a pedir a bênção à Srª Merkel diariamente. No nosso caso o chefe da governação do país arroga-se ao direito de chamar piegas, complacentes e pouco exigentes aos seus conterrâneos.
Um a um, todos os chefes de Estado europeus se vão convertendo a esta nova "nobreza imperial".
Tal como Lutero fez durante a Reforma, substituindo sacerdotes católicos das igrejas por religiosos com formação luterana, também A.Merkel vai substituindo e ameaçando substituir chefes de Estado de países com a corda na garganta devido à dívida pública.

2 comentários:

lua vagabunda disse...

Brilhante dissertação.
O que ela quer não sei, mas que está a conseguir: sei!
E o portuga tem razão: piegas e condescendente! Que bem classificado!
Se assim não fosse, ele e os da laia dele há muito que não estariam calmamente em S. Bento.

Helena disse...

Também acho que o teu texto é brilhante e ainda concordo com a Manela quando diz que ela está a conseguir o que quer.


(vou fazer a experiência de reabrir os comentários no meu blog. Se voltar a ser muito incómodo, recuo!)

Beijo