terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

SOLIDIARIEDADE COM VÍTOR GASPAR


Apetece-me chamar-lhes metrosíderos.
Metrosíderos Tormentosa a todos que nos pôem com a cabeça como se estivéssemos debaixo dum camião.
Vítor Gaspar, o "nosso" homem, disse (dizem que disse em privado) que se sente como se estivesse debaixo dum camião.
Por muito que leia, que estude o porquê de chegarmos até aqui nós, a Europa e o Mundo, não consigo uma cabal explicação.
As ideias, em catadupa todos os dias, dos poderosos capitalistas e seus bem mandados governantes, parecem-me ratos a saírem dum queijo gigantesco.
Depois há quem goste dos delitos dos outros. Enfraquecem os seus próprios.
Mas então porque me apetece chamar-lhes metrosíderos, uma árvore gigantesca tão bonita? Não sei.
Talvez porque esta gente não sabe o que é um metrosídero ou então porque se julgam eles próprios, metrosíderos.
Assim, dou comigo a chamar-lhes ME- TRO-SÍ-DE-ROS e eles riem-se. Insulto-os e eles riem-se. Volto a chamar-lhes POHUTOKAWA (como chama o povo Maori a esta árvore) e parece-me que os ouço gargalhar.
Parece que me abrandou a pressão.
Dr. Vítor Gaspar, desejo que um dia sinta o que o povo sente.
Até lá, vou continuar-lhes a chamar METROSÍDEROS TORMENTA

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