segunda-feira, 2 de abril de 2012
PESSOAS
Como gosto de pessoas que são um todo: grandes, irregulares, caóticas, lapidares, imbecis e geniais.
Ninguém é capaz de se mostrar inteiramente, mesmo se sai da defensiva.
Ninguém sabe nada de ninguém. Todos nos mentimos uns aos outros. Só o que em nós é imprevisível e misterioso vale a pena, como dizia Miguel Torga.
Os afectos impulsivos e gratuitos salvam-nos.
Gosto de comungar com as almas, mesmo que tropece nas palavras e elas em mim.
Nem sempre fazemos jogo limpo. É difícil distinguir o real por trás da encenação.
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2 comentários:
Lá isso...
Mas confiemos na intuição. Se a experiência não nos bastar, há de haver (há sempre!) um estudo qualquer que confirmará que erramos menos vezes, em relação aos outros, do que os/as que o não fazem!
Beijo, Homónima
Pois eu não concordo...
O que vejo/leio/constato é que as pessoas são cada vez mais previsíveis... aqui também!
É só preciso estar atento e ser bom observador.
Jinhos
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